31 de jul. de 2008

Depressão

DEPRESSÃO: visão ocidental/oriental e uma proposta de tratamento com acupuntura
Texto de Reginaldo De Carvalho Silva Filho

Conceito: Síndrome Depressiva visão ocidental
Estados depressivos caracterizados por uma lentificação e diminuição em quase todos os aspectos das emoções e do comportamento: velocidade do pensamento e fala, energia, sexualidade e habilidade para sentir prazer. A severidade da doença varia amplamente.
Lista e Sinais e Sintomas visão ocidental
Humor deprimido ou perda de interesse ou prazer por quase todas as atividades: O humor é descrito pela pessoa como triste, deprimido, desesperançado, desencorajado. A expressão facial e corporal mostra-se reprimida. O paciente pode ter queixas somáticas, como dores corporais. Alguns referem aumento da irritabilidade (raiva persistente, tendência para responder a eventos com ataques de ira ou culpando os outros; ou um sentimento exagerado de frustração por questões menores). A perda de interesse ou prazer está quase sempre presente, pelo menos em algum grau. A pessoa apresenta menor interesse por passatempos, tem menos prazer com qualquer atividade anteriormente considerada agradável. Pode haver redução do interesse ou desejo sexual.
Alterações do apetite ou peso, sono e atividade psicomotora: O apetite geralmente está reduzido, muitos se forçam a comer. Pode também haver um aumento do apetite. A alteração do sono mais freqüente é a insônia. Os pacientes também podem apresentar hipersônia noturna ou diurna. As alterações psicomotoras incluem a agitação (incapacidade de ficar sentado quieto, ficar andando sem parar, agitar as mão, puxar ou esfregar a pele, roupas ou objetos) ou o retardo psicomotor (discurso, pensamento ou movimentos corporais lentificados, fala com volume diminuído, fala menos). As outras pessoas devem perceber a alteração psicomotora, não sendo somente um relato do paciente.
Diminuição da energia: O paciente pode relatar fadiga persistente sem esforço físico. As tarefas leves parecem exigir um esforço substancial. Pode haver diminuição na eficiência para realizar tarefas.
Sentimentos de desvalia ou culpa: Pode incluir avaliações negativas e irrealistas do próprio valor, sentimentos de culpa e ruminações acerca de pequenos fracassos do passado. Essas pessoas geralmente interpretam mal eventos triviais ou neutros do cotidiano, como evidências de defeitos pessoais, e têm um senso exagerado de responsabilidade pelas adversidades. Esses sentimentos podem assumir proporções delirantes.
Dificuldades para pensar, concentrar-se ou tomar decisões: As pessoas podem distrair- se facilmente e ter dificuldade de memória.
Pensamentos recorrentes sobre morte, ideação suicida, planos ou tentativas de suicídio: Esses pensamentos variam desde uma crença de que seria melhor estar morto até pensamentos transitórios porém recorrentes sobre cometer suicídio ou planos específicos para se matar.
A depressão é um quadro que vai e volta, com alterações físicas em todos os órgãos, os distúrbios afetivos são: Bipolar, que apresentam crises de mania e depressão. E Unipolar, que apenas manifesta o quadro depressivo.
Também é necessária, menção a alterações neuroquímicas, onde ocorre a diminuição na transmissão da noradrenalina, provocando a diminuição na produção de nora nos neuroreceptores Alfa2 e Beta2, e também a diminuição da liberação da serotonina (5-HT). Pela baixa quantidade de noradrenalina no córtex ocorre um aumento na síntese de liberação da acetilcolina.
Podemos identificar algumas estruturas que estão envolvidas na depressão, como: Hipotálamo - Amigdala (centro do prazer), Hipocampo - área integrativa geral (memória e as emoções), via piramidal (vontade, desejo), núcleos da base (controle dos movimentos automáticos), córtex límbico, que é responsável pela conscientização do estado emocional, em estado de inconsciente pode até ser o responsável por um homicídio ou suicídio, pela sua falta de estimulação.
Resumindo podemos notar uma alta presença de íons, neuroreceptores e neurotransmissores em excesso ou depleção, assim podendo atuar com a MTC, no equilíbrio hormonal e iônico geral. Pela medicina ocidental a medicação se faz em torno de antidepressivos: lítio, fuxetina, estabilizantes do humor.
Para a Psicologia, fica a questão: Qual é o remédio que cura a alma? Qual o remédio para adequar o comportamento humano? Assim o acompanhamento da Psicoterapia e fundamental para a melhora do indivíduo, que pode perfeitamente associar-se a acupuntura e outras técnicas da MTC, para melhora na qualidade de vida das pessoas.

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