Chuang Tzu sábio chinês (séc. II a.C.) nos conta uma metáfora a ser seguida nos dias de hoje...
Toda vez que gastamos nossas mentes apegando-nos teimosamente a uma visão parcial das coisas, recusando uma concórdia mais profunda entre este ou aquele contrário que o complementa temos o chamado
O que vem a ser esse
Um domador de macacos dirigiu-se a eles e disse-lhes: “quanto às castanhas, vocês terão três quantidades pela manhã, e quatro à tarde”.
Ouvindo isso, os macacos ficaram com raiva.
Então, o domador lhes disse: “ESTÁ BEM, NESTE CASO, EU LHES DAREI QUATRO PELA MANHÃ E TRÊS À TARDE”.
Ouvindo isso, os macacos ficaram satisfeitos.
As duas sugestões eram equivalentes, pois o número das castanhas não se alterava. Mas, em uma delas os macacos ficavam descontentes e, na outra, ficavam satisfeitos. O domador teve vontade de modificar a sua sugestão pessoal, de modo a satisfazer às condições objetivas. E nada perdeu com isso!
O verdadeiro sábio, considerando todos os lados da questão imparcialmente vê-os todos à luz do TAO*.
*TAO: Divindade, Deus.
Extraído do livro: a via de Chuang-Tzu, ed. Vozes.
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